A vida do candidato a prefeito Paulo José (PSB) não anda muito fácil. Eis que, ser o defensor do legado da atual gestão é uma missão muitas vezes sofrida.
Com três mandatos governando Rondonópolis e colecionando altos e baixos, o grupo do prefeito Zé do Pátio (PSB), entrou em muitas polêmicas e bolas divididas sem necessidade ao longo desse período. Além da gestão em si, ter sido muito aquém do discurso de realizações defendido em público pelo prefeito.
Embora tenha feito obras, o dia a dia da administração foi sofrível, deixou-se faltar até insumos básicos para o andamento dos atendimentos à população na ponta, que são as pessoas que mais precisam do poder público. E isso tem impactado de forma negativa na campanha para continuarem no poder.
Paulo José até que tem se esforçado para mostrar o lado positivo desse tempo a frente da cidade mais rica e próspera do interior de Mato Grosso, contudo, por vezes, toma caminhos que joga pra baixo o ânimo da militância e assim, a candidatura não tem engrenado, principalmente quando tenta invocar o “coitadismo” e “vitimismo”, pra tentar justificar a suposta falta de apoio a cidade pela classe política, o que não parece razoável, basta observarem o volume de emendas destinadas a cidade pelos deputados que fica óbvio que isso é apenas uma forma de tentarem se manterem vivos no tabuleiro eleitoral.
A dificuldade está visivelmente na maneira em que Patio conduz sua administração, buscando pregar dificuldade pra tentar fidelizar o voto dos menos informados com o discurso do “nós contra eles”, o que afasta grupos políticos e cria um enorme abismo que no final de contas, prejudica a cidade.
Esse distanciamento que Pátio parece fazer questão de manter de grupos que historicamente não votam nele, como é o caso dos empresários, comerciantes, industriais e o agronegócio, somado ao já mencionado com a classe política, faz Paulo José viver dentro de um filme de Hollywood em tem uma missão “quase” impossível de convencer todo mundo que ele será diferente do seu chefe.