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Pesquisas eleitorais desmoralizadas: fiascos nos EUA e em Rondonópolis expõem o mercado de ilusões eleitorais

Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, realizadas nesta semana, o cenário projetado por pesquisas eleitorais foi mais uma vez frustrado pela realidade das urnas. Embora previsões apontassem uma disputa acirrada entre Donald Trump e seu adversário democrata, o republicano venceu com folga, garantindo não apenas os 270 delegados necessários, mas também conquistando uma vantagem expressiva na maioria dos estados decisivos. Trump, agora o 47º presidente, caminha ainda para a vitória no voto popular, mostrando que as pesquisas falharam ao captar a real intenção do eleitorado americano.

Esse fenômeno, no entanto, não se restringe ao cenário internacional. Trazendo para um cenário regional, mas conhecido do público do RGT News, em Rondonópolis, as pesquisas também mostraram inconsistências gritantes, especialmente ao projetarem uma vantagem confortável para Thiago Silva (MDB), que acabaria perdendo para Cláudio Ferreira (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ferreira deu uma `taca´ na urnas, como alguns dizem, obter 56.356 votos, correspondendo a 45,74% dos votos válidos, com uma vantagem de 15.525 votos sobre o segundo colocado. Tais números revelaram uma das vitórias mais emblemáticas da cidade, desbancando previsões que haviam influenciado amplamente a percepção pública durante a campanha.

Os já famosos `erros´ em pesquisas eleitorais levantam questionamentos sobre sua eficácia e imparcialidade. No caso de Rondonópolis, meios de comunicação e campanhas eleitorais utilizaram esses dados de maneira estratégica, sustentando uma imagem de ampla vantagem para o candidato do MDB. Tais projeções, frequentemente divulgadas como se fossem um reflexo fiel do desejo popular, funcionam como ferramenta de influência, moldando a opinião pública e desviando o foco do eleitor.

Na verdade, as pesquisas se tornaram atualmente um negócio bastante lucrativo, encomendadas por interesses específicos e movidas pela demanda do mercado político. Em vez de refletirem com precisão a intenção de voto, esses levantamentos parecem estar mais alinhados a estratégias de marketing, gerando um ambiente de desinformação que favorece candidatos e grupos econômicos dispostos a pagar pela “opinião” favorável.

As vitórias de Trump e Cláudio Ferreira desafiaram as previsões, evidenciando o distanciamento das pesquisas da realidade e reforçando a importância de um eleitorado crítico, capaz de reconhecer as tentativas de manipulação embutidas nas sondagens eleitorais e nos discursos de campanha.



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