01/11/2024
O presidente do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou que a sigla lançará o deputado federal José Medeiros ao Senado em 2026. Além disso, sinalizou uma aliança com o governador Mauro Mendes (União) para o pleito.
Após o PL eleger 22 prefeitos e 206 vereadores em Mato Grosso nas eleições de 2024, Ananias afirmou que seria “arrogância e prepotência” pleitear as duas cadeiras a serem disponibilizadas no Senado.
Ele considera que a melhor estratégia será manter a aliança de 2022 com o União Brasil e Republicanos, formada quando se uniram para apoiar a reeleição de Mendes como governador e de Jair Bolsonaro (PL) como presidente da República.
“O PL já tem como pré-candidato o José Medeiros ao Senado, mas vai tranquilamente conversar com todos os partidos que andaram com a gente no Estado, o Republicanos e o União Brasil. Não teremos a arrogância de achar que será só nós”, afirmou.
“Sem dúvida [Mauro é um dos possíveis aliados]. Vamos dialogar, porque fazemos parte do arco de alianças de 2022. Nada mais justo que continuarmos com as discussões”, acrescentou.
Ananias disse estar otimista para a disputa eleitoral de 2026 e que as articulações estão “a todo vapor”.
Ele, ainda, contou que está planejando estratégias para a eleição e garantiu não abrir mão delas.
“As articulações estão a todo vapor, eu só penso nisso. Sempre serei otimista, até para receber um não. O que me motiva é seguir o planejamento instituído. Estamos fazendo o planejamento do PL estadual para 2026 e não abro mão”.
“Não mudamos nenhuma vez o sentido planejado. As campanhas foram até o final do jeito que começaram no dia das convenções. Isso demonstra confiança no planejamento estratégico do partido”, afirmou.
Governo: uma discussão embrionária
Ananias afirmou que a discussão sobre quem será candidato a governador pelo PL em 2026 ainda é “embrionária”.
Para ele, é mais importante formar o arco de aliança antes de decidir um nome para concorrer a gestor estadual.
Questionado se o senador Wellington Fagundes (PL) seria um nome viável, o presidente disse que são necessárias discussões internas.
“Não temos nome ainda, primeiro temos que construir o arco de alianças em cima de conceitos. Primeiro se faz a caixinha, depois escolhemos quem colocar nela. Os dirigentes partidários tem um mês para prestar conta à Justiça Eleitoral e, depois, tirarem férias”, observou.
“O senador Wellington colocou o nome dentro do partido para discutirmos [sobre candidatura a governador]. Ainda é embrionário, mas está tudo tranquilo e ele tem direito [de se propor]”, completou.