A Polícia Judiciária Civil entregou à Gerência de Operações Especiais (GOE), nesta terça-feira (18.2), fuzis Taurus modelo T10, calibre 762. As armas de precisão são específicas para servidores com curso de sniper e irão reforçar o armamento da GOE.
“Essa entrega desse armamento é uma forma de valorizar os policiais e agradecer ao apoio que eles prestam a todas as unidades da Polícia Civil”, afirmou a delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Silveira Maidel.
O investimento total foi de R$ 121 mil, cada conjunto de quatro, que inclui o fuzil e os acessórios, custou pouco mais de R$ 30 mil. O recurso é advindo de emenda parlamentar.
“Esse investimento traz a melhoria da qualidade de condições de trabalho para o nosso policial, ainda mais agora, com o enfrentamento cada vez maior contra as facções criminosas”, frisou a diretora de Administração Sistêmica da Polícia Civil, Ana Paula de Faria Campos.
As armas entregues serão utilizadas somente por atiradores de precisão, os snipers. Na GOE, há três profissionais já aptos a utilizar esse tipo de armamento.
“É uma arma moderna, que vai colocar o emprego dos snipers da unidade em outro patamar, com mais segurança, com mais eficiência. Ele é semiautomático, tem uma versatilidade muito maior para o emprego policial, tem peso abaixo da média de outros armamentos e precisão de disparo melhor para o atirador”, explicou o delegado da Gerência de Operações Especiais, Frederico Murta.
O diretor de Atividades Especiais da Polícia Civil, Cláudio Alvares Sant’Ana, ressaltou a importância do investimento na GOE, visto que a unidade é acionada em todas as ocorrências especiais e atende a todo o Estado.
“Hoje, a GOE é o braço forte na Diretoria de Atividades Especiais e a gente vê isso a cada pedido de socorro no interior. Por isso, a GOE tem que ser olhada aqui dentro de uma maneira diferente. E realmente tem que ter efetivo para trabalhar e os melhores equipamentos. Porque quando estoura, quando precisa, é na GOE que a gente pode chamar e é 24 horas”, destacou Cláudio.
O delegado Frederico Murta frisou que as armas eram uma necessidade da unidade, e serão utilizadas em casos de intervenção e em ocorrências de gerenciamento de crise em que seja necessário o emprego de atiradores de precisão e equipamentos de longa distancia.
“Conseguir esses equipamentos modernos, com tecnologia, vai servir para que a gente possa continuar dando um atendimento ainda mais eficiente para o que é o nosso trabalho. Na nossa atividade, é extremamente necessário que o equipamento humano e o material estejam alinhados, porque é um tipo de atividade que não admite erro”, finalizou Murta.
Fonte: Governo MT – MT