A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, tem enfrentado críticas de funcionários na rede interna da instituição. O motivo é a sua proposta de aumento salarial, que aumentaria de R$ 74,9 mil para R$ 117,4 mil.
De acordo com o portal UOL, mensagens trocadas entre ela e os funcionários mostram que a executiva responde diretamente aos que questionam sua administração.
Banco do Brasil se manifestou
O Banco do Brasil afirmou ao UOL que “a comunicação interna é baseada no estímulo ao diálogo entre a empresa e seus colaboradores”. Além disso, permite que “estes expressem suas opiniões de maneira franca e aberta, em conformidade com o código de ética e as normas de conduta da organização”.
Um dos funcionários disse que, por justiça, todos merecem o mesmo reajuste. “Merecemos o mesmo reajuste, por justiça”, comentou, na rede interna do banco. “Ela não vota, mas quem vota são seus conhecidos.”
Em 7 de maio, Tarciana postou um texto extenso que afirma que “nunca se sentiu tão desrespeitada em toda a sua vida”. Além disso, “jamais” compreenderá tais críticas vindas de colegas do banco.
“Aqui quem fala não é a presidente do Banco do Brasil, mas uma colega que se dedica há mais de 24 anos a entregar o melhor trabalho possível para a empresa e para os que estão ao seu redor”, afirmou Tarciana Medeiros.
Ela também mencionou que “atacá-la em um canal institucional interno não vai resolver os problemas históricos”. E concluiu: “Gostaria de dizer que me sinto violentada, desrespeitada, mas não intimidada”.
O Banco do Brasil apresentou a proposta de reajuste salarial por meio do comitê de remuneração e foi aprovada pelo conselho de administração da instituição.
Cinco dos oito membros do colegiado têm ligação com Tarciana. A justificativa para o aumento salarial — que não foi aprovado — era que os salários estavam “defasados” e era necessário ter uma “remuneração justa frente às responsabilidades do cargo”.