As denúncias do desaparecimento forçado por parte de organizações de defesa dos direitos humanos geraram revolta no Equador, onde estão previstas manifestações para esta segunda-feira.
“Como pai de família e comandante-em-chefe, determinei que deve ser dada toda a colaboração necessária à justiça e respeitar o caráter técnico da investigação do Ministério Público”, acrescentou Noboa.
O presidente, que tentará a reeleição em 2025, declarou, em janeiro passado, um conflito armado interno no país a fim de mobilizar os militares nas ruas para realizar operações contra o crime organizado.
Na véspera, o ministro da Defesa, Gian Carlo Loffredo, atribuiu o desaparecimento dos adolescentes a “grupos de delinquentes” e afirmou que o caso está sendo usado com “interesses políticos”.
O Legislativo, de maioria opositora, convocou Loffredo e os chefes do Comando Conjunto das Forças Armadas e da Força Aérea na segunda-feira para darem informações sobre o caso.
Por sua vez, o almirante Jaime Vela, chefe do Comando Conjunto, assinalou que “se descarta qualquer participação da força pública em fatos posteriores à referida intervenção (militar), que seria a causa do desaparecimento”.