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Sem disposição para uma ponte, Brasília constrói pinguela fiscal

Intimados pelo Judiciário a negociar uma saída para a crise do IOF, as cúpulas do Executivo e do Legislativo voltaram a se falar. Hugo Motta e Davi Alcolumbre, chefes da Câmara e do Senado, reuniram-se na noite desta terça-feira com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann. Numa conjuntura intoxicada pelo debate eleitoral, discute-se o fechamento das contas de 2025 e 2026.

A evolução da dívida pública indica que a travessia seria mais segura se fosse construída uma ponte. Mas faltam disposição e material político. Tenta-se, então, improvisar uma pinguela fiscal. Não resolve o problema. Mas evita que a travessia até 2027 seja feita a nado.

Com os glúteos expostos nas redes sociais, o Congresso ensaia entregar um anel para salvar os dedos dos seus lobbies. Sob pressão, a Câmara aprovou a urgência para um projeto que corta 10% dos benefícios tributários —5% em 2025, 5% em 2026.



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