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Steve Bannon: Trump ‘está aborrecido’ e sanção a Moraes ‘virá em semanas’

O americano também afirmou ter ficado “surpreso” que, em meio a uma agenda política intensa, Trump tenha encontrado tempo para publicar o que qualificou como a “declaração mais contundente do segundo mandato” em defesa a alguém. Na manhã de ontem, o presidente dos EUA postou uma mensagem de apoio a Bolsonaro em sua rede social Truth, alegando que ele estaria sendo “perseguido” e acusando o processo legal de ser “uma caça às bruxas” de teor político contra o ex-presidente brasileiro.

“Acho que isso [o post de Trump] mostra que o que Moraes está fazendo é ultrajante para as pessoas que acreditam na liberdade. E então o presidente Trump diz: ‘Ei, ele perdeu a eleição, mas vocês estão tentando julgá-lo para que ele não possa concorrer novamente quando está vencendo nas pesquisas’”, afirmou Bannon.

Somos grandes apoiadores do movimento Bolsonaro desde que o conhecemos em 2017. E acho que a manifestação mostra que o presidente Trump está totalmente ciente do que está acontecendo. Ele está muito aborrecido com isso. E eu acredito que haverá severas sanções financeiras contra Moraes. Há dezenas de pessoas trabalhando nisso, tanto no Executivo quanto no Congresso, e veremos o resultado em algumas semanas
Bannon, em entrevista telefônica ao UOL

Perguntado se as sanções a que se referia são as previstas na Lei Global Magnitsky, Bannon confirmou, mas ressaltou que “não fala por Trump”. A legislação prevê o bloqueio de acesso ao território americano e o impedimento de manter contas ou fazer transações financeiras com instituições bancárias que operem nos EUA.

No fim de maio, o Secretário de Estado de Trump, Marco Rubio, disse no Congresso que havia “grande possibilidade” de que o ministro fosse alvo da medida. O UOL apurou que Bannon conversou com Rubio diretamente sobre o assunto. Recentemente, ele também esteve com o presidente dos EUA em um almoço em que voltou a falar sobre a situação de Bolsonaro.

Antes de publicado, o post de Trump não passou pelo Departamento de Estado, o órgão diplomático dos EUA. O UOL pediu esclarecimentos sobre o assunto à diplomacia americana, mas ainda não obteve resposta.



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