O magnata, de 78 anos, apresentou na quarta-feira um recurso de urgência perante a Suprema Corte para tentar bloquear a sentença, depois que um tribunal de apelações do estado de Nova York desestimou sua tentativa de suspendê-la.
Nesta quinta, a juíza da Corte de Apelações do estado de Nova York, Jenny Rivera, também rejeitou outro recurso da defesa do republicano para evitar a sentença, que, apesar de ser apenas simbólica, entrará para a histórica.
O promotor de Nova York Alvin Bragg instou os nove magistrados da Suprema Corte a rechaçarem o pedido de Trump pelo único caso no qual ele se sentou no banco dos réus.
Nos últimos meses, os advogados de Trump fizeram várias manobras legais na tentativa de evitar a condenação do magnata republicano, o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser considerado culpado pela Justiça penal, apesar de o juiz já ter adiantado que não haverá pena de prisão.
“Este Tribunal deve ditar uma suspensão imediata dos procedimentos adicionais no tribunal de primeira instância de Nova York para evitar uma grave injustiça e prejuízo à instituição da Presidência e às operações do governo federal”, sustentaram os advogados de Trump, que invocam constantemente sua “imunidade presidencial”, que “causa uma suspensão automática” do caso, segundo eles.
– ‘Conduta não oficial’ –
A defesa de Trump assegurava que a imunidade concedida em julho pela Suprema Corte a um presidente em exercício por atos oficiais deveria se estender a um presidente eleito.