Em 2023, a assistência dos EUA para a África do Sul chegou a US$ 400 milhões, principalmente para o setor de saúde.
A questão da reforma agrária é ainda um dos temas mais delicados na África do Sul. Mais de 30 anos depois do fim do regime do Apartheid, grande parte das propriedades continua na mão da minoria branca.
Em janeiro, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, assinou um projeto de lei que estipula que o governo pode, em determinadas circunstâncias, oferecer “compensação nula” pela terra que decidir expropriar no interesse público.
O governo insiste que isso não significa que haja um processo arbitrário e que negociações com o proprietário serão privilegiadas. Mas alas mais conservadores consideraram o ato como uma ameaça.
Em seu primeiro mandato, Trump já havia criticado a suposta ação por parte de negros sul-africanos de “matar fazendeiros brancos”. O tema, porém, não resultou em qualquer tipo de retaliação por parte do republicano.
Desta vez, diplomatas estrangeiros em Pretória interpretam a ação de Trump como um sinal de que os americanos irão se envolver em debates domésticos, sempre que acharem que têm a legitimidade para agir.