O UOL procurou a defesa de Jorge Guaranho para esclarecer se os advogados irão recorrer da sentença. O espaço segue aberto para manifestação.
Júri teve depoimentos do réu, peritos e nove testemunhas
Julgamento durou três dias. Nos dois primeiros dias foram ouvidas nove testemunhas, o réu e peritos. Hoje, a defesa e a acusação realizaram os debates, última fase do júri. Após o encerramento, os jurados foram para a sala secreta, onde cada um votou, de forma anônima e individual.
O ex-policial penal Jorge Guaranho chegou hoje ao tribunal de muletas. Ele conversou rapidamente com jornalistas e voltou a citar que a morte de Arruda foi uma “fatalidade”.
“Que os jurados tenham entendido que não cheguei atirando como foi dito por aí, isso ficou muito claro ali, que ele apontou a arma para mim antes, andou para cima de mim, tacou pedra em mim e no meu filho. Então era eu ou ele ali naquele momento. Eu jamais atirei no Marcelo por causa de política, foi uma fatalidade”, afirmou.
Ontem, o réu foi ouvido no júri e respondeu somente perguntas de seus advogados. Ele falou por cerca de duas horas, disse que se arrependeu de cometer o crime e pediu perdão. O ex-policial penal relatou que foi até o local da festa para brigar com a vítima, mesmo sem saber quem era, e tirar satisfação porque, na primeira ida ao local, Marcelo tinha acertado o olho do filho dele após jogar terra no veículo do acusado. O homem ainda reforçou não se lembrar de detalhes da própria ação.