A Venezuela rejeitou, nesta sexta-feira (2), uma ordem do principal órgão judicial da ONU para suspender eleições para escolher autoridades venezuelanas no Essequibo, território rico em petróleo em disputa com a Guiana, e ressaltou que não reconhece sua jurisdição no caso.
A Venezuela reivindica a soberania sobre este território de 160.000 km2, rico em recursos naturais e foco de uma disputa centenária, primeiro com o Reino Unido e depois com a Guiana, que foi reacendida em 2015, quando a ExxonMobil descobriu vastas jazidas de petróleo.
A Guiana levou a questão à Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia, que decidiu que a Venezuela deve “abster-se de realizar eleições, ou de se preparar para realizá-las, neste território disputado”, segundo uma ordem divulgada pelo organismo.