Vereadores são alvo de operação da PF por compra de votos em MT

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11), em Várzea Grande, a Operação Escambo Eleitoral, com o objetivo de combater a prática do crime de captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo das Garantias do Núcleo II do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

Os alvos da investigação são os vereadores Adilsinho (Republicanos) e Feitoza (PSB). Eles tiveram os gabinetes vasculhados pelos agentes da PF que também estiveram num condomínio de luxo situado nas imediações da MT-010, a Estrada da Guia, em Cuiabá.

A investigação teve início em 6 de outubro de 2024, dia do pleito eleitoral, quando dois homens foram presos em flagrante pela prática do crime de captação ilícita de sufrágio.

No decorrer da apuração, a Polícia Federal identificou que dois vereadores eleitos foram beneficiados com a compra de votos. Os suspeitos se utilizavam de promessas de pagamento em dinheiro e até mesmo fornecimento de água, óleo diesel e outros benefícios em troca de votos.

As medidas cautelares da operação desta terça-feira buscam angariar elementos que contribuam para a instrução da investigação em curso. Confirmada a autoria dos crimes, os responsáveis poderão responder pelos crimes de captação ilícita de sufrágio e associação criminosa, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão.

Por enquanto, a Câmara Municipal de Várzea Grande, sob o comando de Wanderley Cerqueira (MDB), ainda não se manifestou sobre a operação desta terça-feira. 

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