Viver a Vida, uma das novelas mais emblemáticas de Manoel Carlos, com polêmicas nos bastidores da Globo e um grande trauma vivido por Taís Araújo, ganhará a sua primeira reprise na televisão brasileiras 15 anos após sua exibição original.
Viver a Vida estreia no Viva no segundo semestre, no lugar de América (2005). A trama de 2009 conta a história de Helena, vivida por Taís Araújo, a primeira protagonista negra de uma novela das oito da Globo. Ela é uma top model de renome internacional.
No auge da carreira, ela decide largar a profissão para se casar com Marcos (José Mayer), empresário do ramo hoteleiro, por quem se apaixona perdidamente. Com autoria de Manoel Carlos, a novela tem direção-geral de Jayme Monjardim e Fabrício Mamberti.
Na trama, que teve “apenas” 35,6 pontos de audiência na primeira exibição, Marcos é 20 anos mais velho que Helena, recém-divorciado da ex-modelo Teresa (Lilia Cabral) e pai das jovens Luciana (Alinne Moraes), Isabel (Adriana Birolli) e Mia (Paloma Bernardi) – esta última, filha adotiva.
Além de polêmicas e baixa audiência, Viver a Vida tem coleção de novos talentos
A novela ficou marcada por apostas. Mateus Solano teve sua primeira grande chance no horário nobre, assim como Bárbara Paz, em seu primeiro papel na Globo após várias novelas no SBT.
Viver a Vida ainda revelou atrizes como Adriana Birolli e Nanda Costa. O folhetim também contou com as presenças de Marcelo Valle, Natália do Vale, Thiago Lacerda, Rodrigo Hilbert, Thianna Bialli, Natasha Haydt, entre outros.
O Viva marcou a estreia da nova reprise para o dia 22 de julho, com exibição de segunda a sábado, a partir das 22h50, com maratona aos domingos a partir das 19h00.
Em 2023, em entrevista à revista Piauí, Taís Araújo admitiu que teve culpa no fracasso de sua personagem, mas não foi a única. “A culpa não foi minha. Ou não foi exclusivamente minha. Eu fui espinafrada e pensava que aquele era o fim da minha carreira”, recordou.
Taís salientou que “todo mundo caiu na questão de tratar a personagem como branca, acreditando na democracia racial, de que somos todos iguais”, e acrescentou: “Não é assim na rua, pois o Brasil é racista”.
Escrito por
Paulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].